A 5 dias do "fim do mundo": conheça outros embustes astronômicos
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A 5 dias do "fim do mundo": conheça outros embustes astronômicos
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O "fim do mundo" de 2012 não é o primeiro e certamente não será o último embuste relacionado à astronomia que veremos. "Profecias" relacionadas aos maias, como a de um planeta que estaria em rota de colisão com a Terra ou que ocorreria um alinhamento cósmico raríssimo com o centro da galáxia, já foram desmentidas e explicadas inúmeras vezes. Mas outras "insanidades" já foram espalhadas, principalmente na internet. Confira algumas.
A aproximação (anual) de Marte
Marte é um dos planetas que conseguimos ver no céu - e muitas vezes confundimos com uma estrela avermelhada. O problema é que nem sempre é possível ver o astro, e isso levou a um dos mitos mais frequentes, o de que o planeta vermelho está se aproximando da Terra.
Segundo o observatório da Universidade do Texas em Arlington (EUA), por lá o mito reaparece todo mês de agosto, quando o céu do Estado fica ótimo para observação astronômica. O embuste é transmitido por um e-mail que conta sobre um "evento que ocorre uma vez na vida". Segundo o texto, Marte vai ficar "grande como a Lua Cheia", o que teria ocorrido pela última vez há 5 mil anos e não ocorrerá nos próximos 60 mil.
Como o rumor começou? Segundo o observatório, em 2003, Marte chegou muito perto da Terra - o mais próximo em 60 mil anos - e, mesmo assim, ele não passava do tamanho de uma estrela para quem o via no céu. Esse raro evento teria dado origem ao embuste. O evento voltará a acontecer, mas apenas em 2287.
Asteroide
Outro embuste frequente é o de que um asteroide está em rota de colisão com a Terra. Praticamente todo ano aparece algum candidato a "destruidor" da humanidade. Em um desses casos, a Universidade da Colúmbia Britânica (Canadá) chegou a soltar uma nota, em 2010, chamando a farsa de "ridícula".
A mensagem que circulava na internet, era: "Um professor da Universidade da Colúmbia Britânica publicou online um artigo que projetava que um asteroide de 800 m atingiria a Antártida no outono (hemisfério norte) de 2012. Seu artigo esteve no site da universidade por dois dias antes de abruptamente desaparecer. Os dados iniciais foram obtidos com o Balão de Grande Abertura Submilimétrica - Blast - na estação McMurdo, na Antártida. O asteroide teorizado foi então encontrado pelo Telescópio Canadá-França-Havaí em Mauna Kea (Havaí), o qual provê as melhores imagens feitas do solo."
Segundo a universidade, o Blast realmente existe na Antártida e o telescópio Canadá-França-Havaí realmente consegue excelentes imagens astronômicas. "O resto é ridículo. O Blast não detecta asteroides. E ninguém poderia extrapolar a órbita de um asteroide recém-descoberto para prever que em dois anos ele atingiria a Antártida - assim como outros pontos na Terra. Tal artigo nunca apareceu no site de Física e Astronomia da UBC", diz a nota.
Curiosamente, a nota da universidade diz que o embuste do asteroide aparece anualmente, "em par com o 'Marte grande como a Lua Cheia', que circula pela web".
Planeta em rota de colisão
Essa é uma história que acabou "engolida" pelo embuste supostamente baseado no calendário maia. E a Nasa não cansa de desmenti-la. A agência espacial americana afirma que Nibiru é um planeta fictício".
"A história sobre o planeta fictício Nibiru e predições sobre o fim do mundo em dezembro de 2012 floresceram na internet", diz a agência em sua página no Facebook. "Nibiru e outros planetas errantes são embustes da internet. Não há base factual para essas afirmações", diz a Nasa em uma página dedicada a desmentir o "fim do mundo" em 2012.
"Se Nibiru ou o Planeta X fossem reais e estivessem em direção a um encontro com a Terra em 2012, astrônomos teriam encontrado eles na última década, e eles estariam visíveis agora a olho nu. Obviamente, eles não existem. Éris é real, mas é um planeta-anão similar a Plutão e vai permanecer nos confins do Sistema Solar; o mais próximo que ele vai chegar da Terra é cerca de 6 bilhões de km de distância", diz a Nasa sobre os diversos supostos planetas que estariam em rota de colisão com o nosso.
O "fim do mundo" de 2012 não é o primeiro e certamente não será o último embuste relacionado à astronomia que veremos. "Profecias" relacionadas aos maias, como a de um planeta que estaria em rota de colisão com a Terra ou que ocorreria um alinhamento cósmico raríssimo com o centro da galáxia, já foram desmentidas e explicadas inúmeras vezes. Mas outras "insanidades" já foram espalhadas, principalmente na internet. Confira algumas.
A aproximação (anual) de Marte
Marte é um dos planetas que conseguimos ver no céu - e muitas vezes confundimos com uma estrela avermelhada. O problema é que nem sempre é possível ver o astro, e isso levou a um dos mitos mais frequentes, o de que o planeta vermelho está se aproximando da Terra.
Segundo o observatório da Universidade do Texas em Arlington (EUA), por lá o mito reaparece todo mês de agosto, quando o céu do Estado fica ótimo para observação astronômica. O embuste é transmitido por um e-mail que conta sobre um "evento que ocorre uma vez na vida". Segundo o texto, Marte vai ficar "grande como a Lua Cheia", o que teria ocorrido pela última vez há 5 mil anos e não ocorrerá nos próximos 60 mil.
Como o rumor começou? Segundo o observatório, em 2003, Marte chegou muito perto da Terra - o mais próximo em 60 mil anos - e, mesmo assim, ele não passava do tamanho de uma estrela para quem o via no céu. Esse raro evento teria dado origem ao embuste. O evento voltará a acontecer, mas apenas em 2287.
Asteroide
Outro embuste frequente é o de que um asteroide está em rota de colisão com a Terra. Praticamente todo ano aparece algum candidato a "destruidor" da humanidade. Em um desses casos, a Universidade da Colúmbia Britânica (Canadá) chegou a soltar uma nota, em 2010, chamando a farsa de "ridícula".
A mensagem que circulava na internet, era: "Um professor da Universidade da Colúmbia Britânica publicou online um artigo que projetava que um asteroide de 800 m atingiria a Antártida no outono (hemisfério norte) de 2012. Seu artigo esteve no site da universidade por dois dias antes de abruptamente desaparecer. Os dados iniciais foram obtidos com o Balão de Grande Abertura Submilimétrica - Blast - na estação McMurdo, na Antártida. O asteroide teorizado foi então encontrado pelo Telescópio Canadá-França-Havaí em Mauna Kea (Havaí), o qual provê as melhores imagens feitas do solo."
Segundo a universidade, o Blast realmente existe na Antártida e o telescópio Canadá-França-Havaí realmente consegue excelentes imagens astronômicas. "O resto é ridículo. O Blast não detecta asteroides. E ninguém poderia extrapolar a órbita de um asteroide recém-descoberto para prever que em dois anos ele atingiria a Antártida - assim como outros pontos na Terra. Tal artigo nunca apareceu no site de Física e Astronomia da UBC", diz a nota.
Curiosamente, a nota da universidade diz que o embuste do asteroide aparece anualmente, "em par com o 'Marte grande como a Lua Cheia', que circula pela web".
Planeta em rota de colisão
Essa é uma história que acabou "engolida" pelo embuste supostamente baseado no calendário maia. E a Nasa não cansa de desmenti-la. A agência espacial americana afirma que Nibiru é um planeta fictício".
"A história sobre o planeta fictício Nibiru e predições sobre o fim do mundo em dezembro de 2012 floresceram na internet", diz a agência em sua página no Facebook. "Nibiru e outros planetas errantes são embustes da internet. Não há base factual para essas afirmações", diz a Nasa em uma página dedicada a desmentir o "fim do mundo" em 2012.
"Se Nibiru ou o Planeta X fossem reais e estivessem em direção a um encontro com a Terra em 2012, astrônomos teriam encontrado eles na última década, e eles estariam visíveis agora a olho nu. Obviamente, eles não existem. Éris é real, mas é um planeta-anão similar a Plutão e vai permanecer nos confins do Sistema Solar; o mais próximo que ele vai chegar da Terra é cerca de 6 bilhões de km de distância", diz a Nasa sobre os diversos supostos planetas que estariam em rota de colisão com o nosso.
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